quinta-feira, 5 de maio de 2011

Prodrive- 1ª parte























No fim-de-semana em que a Prodrive inicia um novo ciclo, como equipa oficial da mini no Mundial de Ralis, vou falar da história de uma das mais míticas equipas e preparadoras de sempre do Desporto Motorizado.


Tudo começou em 1984, quando David Richards- que era director desportivo da Rothmans Opel- e Ian Perry, então consultor de marketing na área do desporto motorizado, com o apoio da Rothmans. A Porsche delegou na então recem criada Prodrive o desenvolvimento do seu 911 SCRS de Gr. B. Nesse ano a Prdorive é vice-campeã da Europa com Henri Toivonen e uma ajudinha de Juha Kankkunen e campeã do Médio-Oriente com Saeed Al Hajiri, titulo que repetiu nos três anos seguintes com o mesmo piloto, ao qual se junta o vice-campeonato de 87.


Em 85 ganha ainda o campeonato irlandês de rallys com Billy Coleman. No ano a seguir dá-se a mudança dos HeadQuarters para Banbury, em Oxfordshire, onde ainda se localizam as instalações da equipa inglesa. No campeonato britanico e irlandês Richards escolhe o MG Metro 6r4 para competir e pilotos como Jimmy McRae, pai de Colin, e Billy Coleman, no entanto só ganha o referido título do Medio-Oriente com o Porsche de Al-Hajiri. Em 87 começa a famosda parceria com a BMW para correr com os M3 E30 nos ralis e no campeonato britanico de carros de turismo (BTCC). Vencem o primeiro rally no Mundial- o Tour de Corse, com Bernard Beguin- e são vice-campeões de França de ralis. Frank Sytner, um dos pilotos da prodrive no BTCC ganha duas provas, ambas no circuito de Donington Park. No ano seguinte a Prodrive entra a tempo interio no BTCC e vence o campeonato à geral e à classe. Nos ralis o carro de tracção traseia continua a bater nos campeonatos nacionais os carros de tracção total, com Patrick Snijers a ser campeão belga e foi campeã de França de ralis. Em 89 (ano de nascimento deste vosso escriba) a Prodrive ganha a categoria 2 litros do BTCC e é novamente campeã belga com Marc Duez e campeã francesa com François Chatriot. O início da última década do século XX começou com nova vitória na categoria 2 litros do BTCC e no campeonato françês de ralis novamente com Chatriot ao volante; neste ano a Prodrive inicia uma parceria de quase 20 anos com a nipónica Subaru com o novo Legacy RS de Gr.A no rali da Acrópole. No ano a seguir começa o espetáculo Colin McRae, que com quatro vitórias ganha o campeonato britanico com um Legacy com a decoração da Rothmans, navegadopor David Senior, sendo o terceiro título da familia McRae e o décimo título da casa de Banbury, entre competições de turismos e ralis. O décimo primeiro vem nesse mesmo ano com a vitória no campeonato de construtores no BTCC.


Em 92 Colin McRae renova o título britanico de ralis, e junta mais seis vitórias em ralis ao peculio da prodrive. A ligação da Prodrive à BMW termina com o quinto lugar no final do campeonato BTCC, tirando um ano sabáqtico no ano seguinte. Em 93 dá-se a estreia nos ralis do mítico Impreza, que nas suas mais variadas versões deu três títulos de campeão de pilotos, dois vice-campeonatos de pilotos e 3 títulos de consturtores no campeonato do Mundo de Ralis. Possum Bourne vence pela primeira vez o campeonato Ásia-Pacifico de Ralis com um Impreza preparado pela Prodrive. Richard Burns ganha o terceiro campeonato britanico de ralis para a Prodrive e o último da carreir a do Legacy RS


O ano de 94 foi mais um ano em que a equipa de David Richards ganhou campeonatos, e logo no seu regresso ao BTCC ganha de forma categórica com a Alfa Romeo e o seu 155 guiado magistralmente por Gabriele Tarquini. Nos ralis a 555 Subaru World Rally Team conta com os pilotos Carlos Sainz e Colin McRae, a meio da temporada estreia-se no Mundial de Ralis Richard Burns. Carlos Sianz é vice-campeão de construtores e Sainz é vice-campeão de pilotos. Possum Bourne renovca o título de pilotos e a Prodrive-SUbaru o de construtores no Ásia-PAcífico. 95 é o ano do primeiro título Mundial de ralis da Prodrive, com Colin McRae a ganhar o primeiro título de pilotos para um britanico e a Subaur ganha o campeonato do Mundo de construtores. Possum Bourne renova os títulos de pilotos e construtores no Campeonaot Ásia-Pacífico de ralis. 96 dá novo título mundial de construtores à Prodrive-Subaru, no entanto, graças aos seus acidentes falha novo título mundial de pilotos ficando com o segundo lugar da classificação, perdendo para Tommi Makinen. em 97, no ano de estreia dos WRC, a Prodrive ganha o seu terceiro título de construtores com a Subaru, embora o campeonato de pilotos tenha ido mais uma vez para Makkinen. Possum Bourne continua a dominar o campeonato Ásia-Pacífico, conquistando o quarto título de pilotos e o terceiro de construtores.


98 não trás nenhum título à prodrive, sendo o primeiro ano em que isso acontece, apesar das quatro vitórias no Campeonato do Mundo de Ralis, McRae faz das suas e a equipa não vai além do terceiro posto no Mundial. Após o regresso com a Honda no BTCC em 97, o ano de 98 não corre melhor com a equipa a ficar em quinto no campeonato de construtores. 99 é um ano de viragem na equipa nos ralis, visto McRae ter saído para a Martini Racing-Ford. Com Burns e o quatro vezes campeão do Mundo de Ralis Juha Kankkunen de regresso à equipa David Richards tinha esperança que o ano corresse melhor que o anterior. Burns sagra-se vice-campeão de pilotos atráz de Makinnen que conquista o seu quarto e ultimo títulço de pilotos. A SUbaru é Vice-Campeã de marcas. A vitória de Burns no RAC Rally significa que a Prodrive atinge a marca dos 100 ralis ganhos no Mundial. No plano económico, os Árarbes da Appax adquirem 49% da Prodrive, injectando dinheiro para os ambiciosos planos de expansão de David Richards.


E chegamos ao Século XXI no ano de 2000, no terceiro ano do Impreza 22b, versão P2000 e novamente com Burns e KKK ao volante, a Prodrive-Subaru consegue ser vice-campeã de pilotos com Burns e fica em terceiro no Mundial de construtores. No BTCC o regresso com a equipa da Ford não podia ser melhor, com a vitória de Alain Menu no campeonato de pilotos e o segundo lugar para Anthony Reid, no entanto a equipa só coonsegue o quinto lugart no campeonato de construtores. Ainda nos ralis, a Subaru All-Star Team, inscrita na Taça FIA de equipas privadas pela Spike Subaru Team e na qual fizeram parte Rui Madeira, Possum Bourne e Toshi Arai, ganhou a respectiva taça. No campo da tecnologia automóvel a Prodrive inaugura instalações de 250 hectares perto de Warwick, incluindo uma pista de testes de 3 quilómetros de extensão.


2001 traz nova glória à Prodrive com Richard Burns a conquistar o Mundial de pilotos com o terceiro lugar no RAC Rally com o novo Subaru WRC2001 de quatro portas. Nas pistas a prodrive dedica-se aos Sports cars construindo a versão GT1 do Ferrari 550 Maranello, ganhando a segunda corrida do FIA GT em A1-Ring, circuito actualmente detido pela RedBull. Nesse ano a Prodrive adquire a TickFord Engeneering, expandindo-se no campo de peças para automóveis, chegando aos EUA e à Austrália. No ano seguinte a Prodrive continua a expandir-se abrindo a sua divisão de tecnologia automotiva na Alemanha, fabricando transmissões desportivas e ECU, dispositivos de controlo eletrónico do motor. No Mundial de Ralis a equipa Subaru muda os seus pilotos. Richard Burns mudou-se para a competitiva Peugeot Sport e KKK pondera terminar a carreira, no entasnto aceita o convite da Hyundai para correr com o Accent WRC. Os pilotos da equipa são Petter Solberg, que já vinha sendo terceiro piloto em algumas provas e ao qual se junta outro Tetra-campeão mundial, Tommi Makkinen. O ano começa bem para o filandês que aproveitou da melhor maneira a burrice da equipa Citroen em ter assistido Sebastien Loeb numa zona proibida, para ganhar o Monte Carlo, no entanto essa é a sua única vitória. Solberg luta até ao fim com Gronholm, perdendo o título para o filandês da Peugeot, snedo vice-campeão, apesar da vitória no RAC. A Prodrive vai às 24 Horas de le Mans com o 550 gt1. Faz a Pole Position da categoria e domina até desistir, no início da noite. No rejuvenescido ETCC a Prodrive corre com dois Volvo S60 S2000 (a categoria da altura), com Rickard Rydell e James Henson conquistando o terceiro lugar no campeonato de construtores.


2003 é o ano de Petter Solberg, conquistando o campeonato de pilotos e a Prodrive conquistou o seu sexto título no Mundial, entre pilotos e construtores. A divisão Americana da Subaru estreia-se no cameponato local, conquistando o segundo lugar entre os construtores. A divisão australiana envolve-se com a Ford nos V8 Supercars, o campeonato de turismos local. A equipa com três carros, ganha uma prova e chega em segundo na prova rainha do campeonato, os mil quilometros de Bathurst. Nas 24 Horas de Le Mans a equipa conquista a vitória na classe GTS com o 550 Maranello GT. Nesse mesmo ano a Prodrive é escolhida pela Aston Martin, marca na altura pertencente ao grupo Ford, para preparar uma versão de GT baseada na sua coqueluche, o DB9.

Amanhã, o resto da história do grande sonho de David Richards.

sábado, 2 de abril de 2011

6 Hours Le Castellet


Hoje realizou-se a qualificação para as 6 Horas de Le Castellet, primeira prova do Le Mans Series 2011, no circuito de Paul Ricard.


Neel Jani fez o melhor tempo com o Lola B10/60 equipado com o motor Toyota. O piloto suíço que faz equipa com Nicolas Prost, filho de Alain completou a sua volta mais rápida em 1:46:783, sendo o único em pista a baixar do segundo 47. Belo regresso da Pescarolo com Manu Collard a realizar 1:47:025. Terceiro tempo para a equipa tuga Quifel ASM, com 1:47:223 e não fosse o outro Lola da Rebellion ter esturvado o carro da equipa portuguesa e podíamos tar a falar do segundo lugar, mas o que conta é amanhã. Decepção nos LMP1 foi o Aston AMROne, pois Stefan Mucke não foi além do 11º lugar, com o carro britanico a revelar-se muito instável em pista.


Nos LMP2 os protótipos com motor Nissan dominaram, sendo que o #46, o Oreca O3 da TDS Racing, fz a Pole com 1:48:928. A equipa do ex-piloto de F1 Thierry Boutsen ficou em 2º com outro Oreca O3 e em 3º ficou o Zitek idnetico ao da ASM mas de LMP2.


Nos GTE os 458 Itália dominaram com 4 carros nos 5 primeiros. O único não Ferrari a intrometer-se nesta luta foi o Aston Martin da JWM Automotive (equipa oficial da Aston Martin nos GT) com o 2º tempo na categoria.


quinta-feira, 31 de março de 2011

Semana de Derby...




Este Fim-de-semana joga-se o jogo com maiores rivaslidades neste país. Nada mais nada menos do que o Benfica-Porto, este domingo. Sempre houve e sempre haverá polémicas e tricas entre os doi clubes, pois a última foi a de que o Benfica teria informado o Porto de que não permitiria a entrada de objectos alusivos ao clube da invicta (atenção que as bolas de golfe ainda não são azuis ou com o símbolo do Porto).


A direcção do Porto lançou um comunicado em que fez saber que não aceita esta situação. Entretanto uma fonte do benfica disse à Lusa que o clube impôs as mesmas restrições que o Porto impõe aos seus adeptos no Dragão. Polémicas à parte, os Dragôes vão à Luz com a hipótese de serem campeões, em caso de vitória, coisa que espero que não aconteça. Em princípio, do lado do Benfica "Takuara", Gaitán e Sálvio estão entre os jogadores aptos para o jogo da Luz. Do lado azul e branco, o grupo está completo para a ida à Luz. Agora, é roer as unhas no Domingo e esperar que o Porto não seja campeão na Luz.